Maturação e envelhecimento do vinho

Antes de mais nada, devemos compreender que o vinho sofre alterações com o decorrer do tempo e, de acordo com o período, ambiente e recipiente, tais modificações em sua estrutura são muito significativas no momento de apreciá-lo, pois elas podem ser percebidas no aspecto visual e na cor do vinho, no perfil aromático do vinho e, obviamente, em todo conjunto de sabores da bebida.

O termo maturação, ou amadurecimento, é empregado para designar o período de estágio que o vinho passa em um recipiente entre o término das fermentações e antes de ser engarrafado. Os recipientes mais comuns e conhecidos para esse estágio são os barris de madeira, majoritariamente o carvalho.

Já o termo envelhecimento, é usado para referir-se ao tempo em que o vinho passa evoluindo em garrafa. De acordo com o tipo de vinho e, como já citado, fatores como o período específico e ambiente (temperatura, umidade, luz), o envelhecimento pode melhorar ou piorar o perfil sensorial da bebida.

A maturação do vinho em carvalho, no geral, ajuda na maciez da bebida, podendo deixar seus taninos mais suaves e redondos, com uma acidez mais palatável e, ainda, conferir caráter ao vinho através de aromas de baunilha, coco, chocolate, tabaco, cravo, canela, entre outros.

Após a maturação, ou amadurecimento, o vinho é envasado e pode ou não, de acordo com o produtor e seu estilo, envelhecer mais um período em garrafa antes de ficar disponível ao mercado. Existem grandes vinhos que só alcançam sua verdadeira plenitude após muitos anos de envelhecimento em garrafa, mas eles são a minoria, pois a grande maioria dos rótulos disponíveis nas gôndolas estão prontos para o consumo logo após serem engarrafados.

Agora que sabemos o que é maturação e envelhecimento, e a diferença entre os termos, podemos analisar melhor esse tipo de informação no momento da escolha e compra do nosso vinho. Porém, sempre que julgar necessário, consulte-nos e aproveite melhor seu vinho.

Saúde!